


“Eu
amo as coisas vintage, sempre gostei. Aprecio não porque é moda, mas porque
elas têm identidade, estilo e magia. Não são apenas bens de consumo, mas
objetos que fizeram história, marcaram época. Nelas habita algo que não consigo
encontrar nos bens descartáveis do mundo atual. Se o retrô traz uma releitura
daquilo que é antigo, o vintage nos obriga a repensar no vazio do moderno, onde
tudo parece não durar mais do que uma estação. Aplicando esse mesmo princípio
no quesito amor, arte e música, penso que empobrecemos. Artistas como Audrey
Hepburn, Rita Hayworth, Vivian Leigh, Grace Kelly, Gigliola Cinquetti e tantas
outras... Muito mais do que interpretar, dançar ou cantar, faziam-nos sonhar.
“Falavam com os olhos”. Hoje as pessoas sequer se olham. Bem... Fica a reflexão
e a música. Resgatando talentos. Repensando em momentos.” (Lígia
Guerra)