

Não esqueci do Dia da Mulher.
Lembrei de Amantine, romancista
francesa, precursora do feminismo que chocou Paris do século 19 vestindo
roupas masculinas e fumando charutos, para frequentar livremente os ambientes
literários da época. Amantine Aurore Dupin, baronesa Dudevant, que usava o
pseudônimo de George Sand, cresceu no castelo de Nohant, influenciada pelo
liberalismo aristocrático da avó paterna.
Colocando em prática suas teorias
sobre a emancipação feminina tornou-se célebre por seus numerosos casos de
amor, sobretudo por sua relação com Musset e Chopin. Seus romances,
sentimentais e idealistas, em que os personagens se preocupam exclusivamente
com o amor, conquistaram os leitores da primeira metade do século 19.
Uma lembrança para os que lutam
pelos direitos da mulher.