“Quem sou eu para falar de amor
Se o amor me consumiu até a espinha
Dos meus beijos que falar
Dos desejos de queimar
E dos beijos que apagaram os desejos
que eu tinha
Quem sou eu para falar de amor
Se de tanto me entregar nunca fui
minha
O amor jamais foi meu
O amor me conheceu
Se esfregou na minha vida
E me deixou assim”
(Chico Buarque)