mardi 21 février 2012

COISAS SIMPLES

MOMENTOS

Só mesmo esta suavidade... para tornar os meus momentos de silêncio e meditação valiosos para manter o entusiasmo e a vontade de seguir adiante, simplificando tudo, cada dia um pouquinho mais...

Mais même cette douceur ... pour faire mes moments de silence et de méditation valeur à conserver l'enthousiasme et la volonté d'aller de l'avant, ce qui simplifie tout, chaque jour un peu plus ...

dimanche 19 février 2012

MARCHINHAS NO CARNAVAL FRANCÊS


Encontrei a matéria e achei interessante, por isso trancrevi na íntegra. A fonte cito abaixo.

Você sabia que o carnaval como conhecemos hoje no Brasil é inspirado em um modelo surgido em... Paris?

Mais ilógico do que isso, só mesmo o cálculo do dia em que começa essa festa. Pra mim, tão complexo quanto ciência de lançamento de foguetes. Se não me engano, a data é fixada no momento em que o Rei Momo come 36 acarajés de uma só sentada. Ou será que é quando consegue digerir? Bem, não importa. Eu nunca vou entender mesmo.

Porém, depois de descobrir isso, peguei-me imaginando: e se as famosas marchinhas que animam nosso carnaval tivessem sido escritas na França, como elas seriam?

Eu tenho alguns palpites.

Cabeleirra do Louis

Olha a cabeleirra do Louis
Serrá que ele ri?
Serrá que ele ri?

Serrá que ele ri da nobrreza?
Serrá que ri do camponês?
Só a Revolução Frrancesa
Prra dar um jeito nesse rei

Corta a cabeça dele!
Corta a cabeça dele!

É de fazer chorrar

É de fazer chorrar
Quando o dia amanhece
E tá um frrio de rachar
Ó, que inverno ingrrato
Chega tão deprressa
E demorra a passar
Quem é de fato um bom parrisiense
Já pertence
A toda essa geleirra
Porrém quem veio de um país que é quente
Não fica, não, contente
Em se sentir na geladeirra

Yes, nós temos baguetes

Yes, nós temos baguetes
Baguetes prra todo frreguês
Baguete normal, baguete integrral
Só não temos o pão frrancês

Edith

Se você falasse pouco
Ô ô ô ô Edith
Nos poupava do sufoco
Ô ô ô ô Edith

Um encontrro na prraça
Ou no hall do elevador
É tudo o que basta
Prra causar um atrrasô
- "Se tinha um comprromisso
Cancele, não hesite"
Ô ô ô ô Edith

Mamãe eu querro

Mamãe eu querro, mamãe eu querro
Eu querro manifestar
Querro um comício, ou passeata
Querro um motivo prra poder prrotestar

Dors mon petit, dorme meu rapaz
Pega a mamadeirra e não esquece do cartaz
Eu tenho um slogan que vai arrasar
"Frrancês que é frrancês adorra reivindicar"

Allah-lá-ô

Allah-lá-ô-ô-ô-ô
Mas que frriô-ô-ô-ô
Atrravessando os bulevarres de Parris
O vento estava frrio e congelou o meu narriz


GRANDES NOMES DA MPB COM SOTAQUE FRANCÊS!

DALIDA CANTA SAMBA COM SOTAQUE FRANCÊS

CARNAVAL À PARIS

CARNAVAL EM PARIS AO SOM DE BATUCADA

O Carnaval em Paris, neste ano de 2012, levou o tema a Arca de Noé para as ruas. Domingo divertido!
O desfile teve início no 20 ème às 13:30 h na Place Gambetta. Veja o percurso.

Percurso previsto :Concentração à partir de 13 :30 na Place Gambetta, mas a saida foi às 14:30 h
Avenue Gambetta vers Ménilmontant
Place Auguste Métivier
A droite boulevard de Ménilmontant
Boulevard de Belleville
A gauche rue du Faubourg du Temple
Place de la République
Rue du Temple
Rue de Turbigo
Rue Beaubourg
Rue du Renard
Rue de Rivoli
Place de l’Hôtel de Ville
Chegada:  19 heures
http://oguiadeparis.blogspot.com/

UM RAPAZ...UM SUSPIRO...


Esses dias, no Le Pain... em Pinheiros, um ambiente tranquilo e aconchegante para um café, ficamos lembrando os tempos de escola. Sabem que depois de uma certa idade as pessoas gostam de lembrar o passado, a infância, a adolescência; em geral são coisas boas que nos vêm à memória, os momentos agradáveis. Lembrávamos de nossos professores; todos tinham um caso para contar, eu tinha um professor que era assim, outro tinha um professor que era assado. E perguntavam a mim se não tinha nada para contar, porque estava quieta o tempo todo. Sou tagarela, mas nesse dia estava muito calada.
Respondi que não lembrava nada que fosse interessante. Na verdade, estava mentindo porque eu tinha, sim, algo a contar. Mas não o faria porque não queria chorar na frente de todos. Ainda sou daquelas pessoas que tenta não demonstrar algumas emoções que devem ser só minha. Nunca. Eu não daria esse vexame. Mas pensando bem, vou contar porque esta é uma história que só contamos para nossos confidentes, eu considero você aqui como um confidente. Quero falar de uma pessoa que amei, esse amor de adolescente. Peron. Um rapaz que conheci quando ainda cursava o segundo grau.
Eu tinha uns dezessete anos. Eu era uma moça cheinha, cabelos longos encaracolados, desengonçada, ainda. Tímida. Muito tímida mesmo. Não conseguia conversar por muito tempo com um rapaz: ficava como um pimentão maduro começava a gaguejar. Minhas amigas riam de mim, e o resultado é que me sentia muito mal e, meu Deus, quando tinha que conversar com um rapaz, mais tímida eu ficava. Às vezes ficava com vontade de morrer. Verdade, palavra.
De minha família também não podia esperar muito apoio. Eu era a mais velha de três irmãos; morávamos em uma casa em um sítio nos arredores da cidade. Meu pai criava gado leiteiro e entregava leite nas casas com uma carroça de animal para sustentar a família. Era um homem forte, enérgico e radical. Minha mãe, uma professora, mas tirava leite, levantava todos os dias de madrugada, e ia para a lida no retiro onde os animais eram ordenhados. Meu irmão tratava das vacas e entregava o leite nas casas junto com meu pai. Eu cuidava da limpeza da casa e só estudava. Minha irmã ainda pequena estudava em uma escola que fazia fundos com o sítio, e a tarde colhia frutas do pomar e depois saia para vendê-las na vila.
Vivíamos com muitas dificuldades, mas não nos faltava o essencial para sobreviver. Eu gostava de estudar e sempre tinha notas boas, o que dava muito orgulho para meus pais, avós e tios. Meu pai sempre muito exigente só aceitava notas acima de oito no boletim. Todo fim de bimestre eu tinha que lhe apresentar o boletim e dar explicações, caso a nota fosse menor que oito. Que eram raras. Apenas matemática, que eu tinha uma dificuldade natural; não me dava bem com os números. Raiz quadrada, logaritmo, geometria para mim era um mistério completo. A trigonometria? Um enigma. Eu fazia todos os cálculos e depois refazia todas as operações, mais ou menos vinte vezes, ai que dificuldade. Sempre em clima de ansiedade porque precisava me sair bem nos estudos. Meu Deus, como me sentia mal quando não atingia a média e precisava fazer uma segunda chamada. Muitas vezes eu chorava, enterrando a cabeça no travesseiro para que meus pais não ouvissem – nossa casa nessa época não tinha forro no teto, deitada na cama via as ripas entre as telhas que cobriam a casa e apenas paredes dividiam os cômodos que não tinham portas, apenas os portais, a porta era uma cortina que minha mãe confeccionava em renda ou crochê, e por sinal, muito bonita.
Quando isso acontecia encontrava consolo em poucas coisas. Na pequena horta que meu pai e minha avó cultivavam ao lado de casa, cuidando e regando as flores da minha mãe ou então brincava com um vira lata de estimação. Ouvia um rádio de pilha, porque a televisão era apenas a noite, meu pai sempre dizia que consumia muita energia e que era preciso economizar. Meu herói predileto era o Zorro, um cavaleiro mascarado montado em um cavalo branco que surgia de algum lugar e num instante liquidava os bandidos e ,salvava a mocinha.
Verdade que a vida não era aquilo. A vida era a obediência a meu pai e minha avó porque a minha mãe, coitada, trabalhava tanto no sítio que não tinha sequer um tempo para exigir as tarefas dos filhos, o trabalho em casa, a briga com meus irmãos e primos, e as equações. A vida era a escola. Que eu gostava porque era uma escola grande; funcionava em um prédio antigo, no centro da cidade. O diretor era um senhor alto e gordo, administrava a escola com mão de ferro, de acordo com a época, a ditadura, onde a disciplina era a palavra de ordem. Duas vezes por ano, no Onze de Julho e Sete de setembro, desfilávamos, junto com outras escolas pelas ruas da cidade. No calendário escolar marcava uma data máxima. O diretor e o inspetor cuidavam de todos os detalhes, desde os uniformes até as músicas que a fanfarra tocava, queria mostrar ao público e principalmente às autoridades, uma imagem de perfeita organização. Alguns meses antes estávamos ensaiando para o desfile, marchando, fazendo belíssimas evoluções quatro, cinco quarteirões, muitas vezes, nas proximidades da escola todos os dias.
Eu gostava da minha escola. A aula, o tempo passava, voava. Via o recreio chegar muito rápido; mas ficava ansiosa pelo fim de semana. No domingo podia sair com minha tia, que ia para um clube à beira do Rio Paraná tomar banho todos os finais de semana.
Porque eu sonhava, sim... Com uma vida melhor, mais digna e, principalmente, com uma boa casa, confortável como aquela que minha tia morava, no centro da cidade, um quarto decorado com fotos dos meus artistas prediletos e todas as minhas bonecas e bichos de pelúcia. Cinema quando eu quisesse, revistas em quadrinhos, livros e um piano. E com rapazes?  - poderá questionar.
Sim, com rapazes... sim. Eu tinha uma vizinha, uma amiga, a Bete, dezoito anos, morena, cabelos longos e pretos, alta e muito bonita. Moça descontraída sempre rodeada por rapazes e eu ficava com um pouco de inveja da Bete, mas eu era muito tímida e não conseguia a mesma desenvoltura da amiga. E foi através desta amiga que conheci alguns rapazes, eram altos morenos e também descontraídos, conquistadores. Um deles gostava de velocidade, de música e som muito alto. Mas não era nele que eu pensava, nem em Terence Hill nos seus lindos olhos azuis, cujo retrato, recortado eu guardava no meio dos meus cadernos. Mas quem era, então, o rapaz de meus sonhos? Eu não sabia, e aquilo me deixava angustiada, mas não era como uma coisa ruim era uma angústia boa, angústia que me arrancava, do fundo do peito, um suspiro. Eu suspirava muito aos dezessete anos. Era por alguém que meus suspiros saiam do peito; mas quem? Quem?
Só mais tarde, ... enfim descobri.
                                                                                                               

mercredi 15 février 2012

TERNURA...TENDRESSE...



do amor e a ternura…de l'amour et de la tendresse...

lundi 13 février 2012

Olhar



Não havia percebido nada, mas depois tudo começou quando meu olhar encontrou o olhar dele e se transformou em amor. Passei a desejar ficar pertinho dele, somente para olhar, tocar e tê-lo. Hoje meu mundo é ele, vê-lo passou a ser meu único propósito. A vontade de ficar ao seu lado, é maior que tudo. Olhar já não basta, preciso falar com ele preciso descobrir mais e mais. Há uma grande força dentro de mim, que me impulsiona para ele. Desejo olhar para os seus olhos e senti-lo. Meu amor por ele não tem medidas, a paixão não se contém e meu desejo não tem limites. Quero viver com ele cada vez mais, e esse sentimento tão grandioso está presente em todas as horas do dia, a todo momento o meu coração, bate cada vez mais nesse ritmo, ele... ele...ele... minha canção, meu ritmo, meu eu, meu tudo... meu amor...

Joe Dassin - Le Jardin du Luxembourg


J'adore...trés belle...trés belle...

JARDIN DU LUXEMBOURG






Em Paris os jardins servem para tudo: descansar, ler, ouvir músicas, caminhar, brincar com as crianças, e o Jardin du Luxembourg é um jardim por excelência. A existência de milhares cadeiras à volta do lago central testemunha a utilização: é lindo ver, num dia de sol, o jogo das cadeiras que inevitavelmente se constitui enquanto todos procuram sentar-se para ler um livro, é um espaço para relaxar. As tardes de verão no jardim são encantadoras para ler ou apreciar um concerto.

mercredi 8 février 2012

VIVER DEVAGARINHO...


“Alegre era a gente viver devagarinho, miudinho, não se importando demais com coisa nenhuma. Felicidade se acha é só em horinhas de descuido.” (Guimarães Rosa)

dimanche 5 février 2012

AMOR MADURO



Iniciamos uma corrida louca,
Desvairada... Inconsequente!
Ficar longe era uma tortura
E para ficar perto
Nos tornamos dois adolescentes!

Envoltos em abraços
Apertados e envolventes...
Sufocados por beijos
Ternos e quentes,
Nos tornamos dois irresponsáveis...

Na ânsia da entrega sem barreiras
Numa explosão vulcânica e incandescente
Nossos corpos se fundiram
Para nunca mais soltarem.
Hoje vivemos um amor maduro...

Deixamos - por cuidado e precaução -
Uma porta aberta
Para o outro lado do muro
E num novo encontro nos incendiar, -
Começando tudo outra vez.
(Edna Vejan)

JE T'AIME JUSQU'AU CRI~A Love Poem