mercredi 23 janvier 2013

Um Café Parisiense Aconchegante e Elegante !




Nestes dias frio adoro um lugar de Paris que combina com um clima decadente ; muitas fotos de artistas nas paredes, algumas pinturas a óleo, esculturas, peças históricas, entre elas uma trombeta tibetana, pele de jacaré, casca de tartaruga, e muitas bizarrices, um estilo exótico e autêntico. A luz amarela vinda de abajures destaca o tom âmbar do café/bar e tem um jardim nos fundos, o que permite a entrada de luz que quebra um pouco a penumbra.


O negócio parece  prospero, pois os donos abriram mais dois cafés, além de ampliar o original que faz sucesso há mais de 15 anos na Bastille. Este é o Café de L’Industrie, na rue Saint-Sabine, 11º Arrondissement, com seu grande salão e outros ambientes interligados, um piso de madeira, tapetes persas surrados, tinta velha na parede, uma estética aconchegante que me faz sentir em casa.
Em conversa com a Louise e o Julien, assíduos frequentadores do local, descobri que um dos proprietáríos de L’Industrie, fala português e morou por algum tempo no Rio de Janeiro e na Bahia como também em outros lugares do mundo, e ainda, que trabalha seis meses no café/bar e seis meses viaja, o que justifica as peças da decoração do ambiente.



Aproximadamente a dez minutos de casa caminhando, mesmo no frio, faz muito bem. Pedimos a garçonete um brunch a 17 euros, com bebida quente, brioche e ovos mexidos com salmão e espinafre e outro com ovos mexidos, salsicha, bacon e pimentão. Junto, vem também a sobremesa, arroz doce com caramelo na manteiga salgada, uma delícia. Tudo muito simples, tanto que faz o gênero bem característico de meu lindão “Chanteur” não há luxo, apenas aconchego, principalmente nesses dias frios ou chuvosos.

O ambiente acolhedor e simpático inclui uma playlist com muitas músicas brasileiras e ótimo jazz americano. Louise e Julien nos sugeriram para apresentar as músicas do querido Mato Grosso do Sul. Estou empenhada e quem sabe, na próxima vez, na playlist esteja inclusa as músicas: Tocando em frente, Um violeiro toca... e a que adoro... Cavaleiro da lua... !