Nossa segunda viagem a Bélgica foi até Bruxelas. Hospedamos
no Hotel Pantone, um hotel boutique, em um lugar muito agradável e estiloso e bem localizado, próximo
às estações de metrô e da Avenida Louise, uma rua com lojas muito famosas. Ficamos surpresos com a beleza da cidade.
“Lindão” sempre muito comunicativo, carismático,
não há lugar por onde passe que ele não faça uma boa amizade parece até que tem
uma marca na testa e todos já o relacionam com a música, com o seu instrumento
musical preferido, a viola. Aos primeiros instantes em Bruxelas, as pessoas nos passavam a
impressão de distância, frieza, mas qual não foi nossa surpresa ao descobrir
que basta puxar algum assunto, e elas imediatamente se mostram curiosas e de um
senso de humor maravilhoso. Notamos então, que na verdade os belgas não são
frios, mas muito tímidos e muitíssimo educados, escondendo a curiosidade sob a
aparência de distância.
Em termos de diversão a cidade não tem muito que
oferecer, mas podemos ir a feira livre, incrível como se parece as feiras
brasileiras. Deixei “Lindão baratinado” com os tapetes árabes de ótima qualidade,
e com chocolates que podemos comprar caixas com chocolates de 30 variedades, um
de cada região, e ainda, tomar diversos tipos de chás e experimentar quitutes
maravilhosos, além de comer frutas exóticas.
Encontramos também perfumes e bijou que nos encantam pela qualidade e
beleza, e tudo muito barato, e lógico, que isso tudo se justifica pela mistura
de feirantes comerciam as mercadorias: árabes, portugueses, belgas, entre
outros.
Confesso que me surpreendi, fazendo a comparação
com Paris. Bruxelas é acolhedora e ao mesmo tempo em que tem o agito de uma
grande cidade ela nos dá a impressão de tranquilidade. Por onde passamos nos
deparamos com o colorido das flores que adoro jardins com tulipas maravilhosas,
como gostaria que os grandes centros brasileiros tivessem esta harmonia que
colore as cidades. Os prédios clássicos
e históricos se misturam e se completam com os grandes edifícios
contemporâneos.
Bruxelas, como a maioria das cidades européias, por
onde se anda existem prédios e/ou monumentos turísticos, nos arredores da Plaza
Mayor no coração da cidade antiga, onde está localizado o Ayuntamiento e a Casa
Del Rey, temos vários pontos turísticos como a Galeries Royales St. Hubert – um
dos shoppings mais antigos da Europa e com arquitetura neo-renascentista, a
estátua do Manneken Pis, o menino fazendo xixi, o prédio da Bolsa, o Museu de Instrumentos Musicais e mais a
frente o Palácio Real, entre outros. Na Plaza Mayor e seu entorno existem
vários bares agradáveis, com mesas ao lado de fora, uma parada para degustação
de cervejas, enquanto se observa a beleza local e a movimentação, é a parte bem
agitada da cidade, onde temos também a venda de batata frita e os waffles a
cada metro, fora as famosas lojas de chocolates, uma tentação maluca.
Em Bruxelas existem alguns pontos turísticos que
não ficam no centro da cidade e não tem
metrô por perto, e por isso é melhor utilizar o ônibus turístico e saltar para
pegá-lo novamente, sem ter que gastar com táxi. São eles: Atomium, uma
escultura construída em 1958 para a Expo 58, tem 103 m de altura, representa
um átomo, no entanto ele também funciona como um mirante de onde se vê tudo em
Bruxelas, e pagamos uma taxa para subir; e outros, o Castelo Real, a Torre
Japonesa e o Pavilhão Chinês, porém são todos bem próximos e dá para saltar em
um deles e conhecer o restante caminhando.
Eu e “Lindão” adoramos o passeio, e particularmente
não consigo explicar a sensação que Bruxelas me provocou, tanto que descobrimos
um hotel maravilhoso, próximo à Bruxelas e ficamos apaixonados, um lugar
mágico, e que decidimos retornar em um momento oportuno para desfrutarmos do
fascinante Castelo de Limelette, que prometo falar em outro post brevemente.