mardi 2 avril 2013

Bruxelas / Bruxelles



Nossa segunda viagem a Bélgica foi até Bruxelas. Hospedamos no Hotel Pantone, um hotel boutique, em um lugar muito agradável e estiloso e bem localizado, próximo às estações de metrô e da Avenida Louise, uma rua com lojas muito famosas.  Ficamos surpresos com a beleza da cidade.

 

“Lindão” sempre muito comunicativo, carismático, não há lugar por onde passe que ele não faça uma boa amizade parece até que tem uma marca na testa e todos já o relacionam com a música, com o seu instrumento musical preferido, a viola. Aos primeiros instantes em Bruxelas, as pessoas nos passavam a impressão de distância, frieza, mas qual não foi nossa surpresa ao descobrir que basta puxar algum assunto, e elas imediatamente se mostram curiosas e de um senso de humor maravilhoso. Notamos então, que na verdade os belgas não são frios, mas muito tímidos e muitíssimo educados, escondendo a curiosidade sob a aparência de distância.


Em termos de diversão a cidade não tem muito que oferecer, mas podemos ir a feira livre, incrível como se parece as feiras brasileiras. Deixei “Lindão baratinado” com os tapetes árabes de ótima qualidade, e com chocolates que podemos comprar caixas com chocolates de 30 variedades, um de cada região, e ainda, tomar diversos tipos de chás e experimentar quitutes maravilhosos, além de comer frutas exóticas.  Encontramos também perfumes e bijou que nos encantam pela qualidade e beleza, e tudo muito barato, e lógico, que isso tudo se justifica pela mistura de feirantes comerciam as mercadorias: árabes, portugueses, belgas, entre outros.




Confesso que me surpreendi, fazendo a comparação com Paris. Bruxelas é acolhedora e ao mesmo tempo em que tem o agito de uma grande cidade ela nos dá a impressão de tranquilidade. Por onde passamos nos deparamos com o colorido das flores que adoro jardins com tulipas maravilhosas, como gostaria que os grandes centros brasileiros tivessem esta harmonia que colore as cidades.  Os prédios clássicos e históricos se misturam e se completam com os grandes edifícios contemporâneos.

 



Bruxelas, como a maioria das cidades européias, por onde se anda existem prédios e/ou monumentos turísticos, nos arredores da Plaza Mayor no coração da cidade antiga, onde está localizado o Ayuntamiento e a Casa Del Rey, temos vários pontos turísticos como a Galeries Royales St. Hubert – um dos shoppings mais antigos da Europa e com arquitetura neo-renascentista, a estátua do Manneken Pis, o menino fazendo xixi, o prédio da Bolsa,  o Museu de Instrumentos Musicais e mais a frente o Palácio Real, entre outros. Na Plaza Mayor e seu entorno existem vários bares agradáveis, com mesas ao lado de fora, uma parada para degustação de cervejas, enquanto se observa a beleza local e a movimentação, é a parte bem agitada da cidade, onde temos também a venda de batata frita e os waffles a cada metro, fora as famosas lojas de chocolates, uma tentação maluca.





Em Bruxelas existem alguns pontos turísticos que não ficam no centro da cidade  e não tem metrô por perto, e por isso é melhor utilizar o ônibus turístico e saltar para pegá-lo novamente, sem ter que gastar com táxi. São eles: Atomium, uma escultura construída em 1958 para a Expo 58, tem 103 m de altura, representa um átomo, no entanto ele também funciona como um mirante de onde se vê tudo em Bruxelas, e pagamos uma taxa para subir; e outros, o Castelo Real, a Torre Japonesa e o Pavilhão Chinês, porém são todos bem próximos e dá para saltar em um deles e conhecer o restante caminhando.



Eu e “Lindão” adoramos o passeio, e particularmente não consigo explicar a sensação que Bruxelas me provocou, tanto que descobrimos um hotel maravilhoso, próximo à Bruxelas e ficamos apaixonados, um lugar mágico, e que decidimos retornar em um momento oportuno para desfrutarmos do fascinante Castelo de Limelette, que prometo falar em outro post brevemente.